sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Tabela de Preços - Luz do Leste

Luz do Leste é uma Revista com impressão própria, editada em 5 (cinco) colunas, com 150cm/coluna cada página (22cm/largx30cm/alt). Tiragem de 10.500 exemplares, com distribuição em cidades de MS, do Paraná, e do Paraguai e no Distrito Federal. Tem circulação bimestral e fechamento das edições na primeira quinzena que antecede o fechamento.

ITEM SERVIÇOS CM/OLUNA PREÇOS

I
Anúncios Indeterminado R$ 365,00
Determinado R$ 495,00
Veiculação
de Anúncios

.................................................................................................................................................................
II
Assinatura Anual R$ 120,00
Semestral R$ 60,00
Preço do Exemplar R$ 9,50


Observações:

1 - Serão concedidos descontos para os valores do ítem I, conforme o volume de inserções negociadas na edição ou no período.
2 - Não haverá desconto no ítem II, sendo o pagamento antecipado, o que não ocorre nos negócios relativos a anúncios publicitários e outras matérias do poder público, ou de interesse empresarial. Nesse caso, o pagamento se efetivará, após as respectivas publicações, com a tolerância de até o dia 10 (dez) do mês subsequente.
3 - A Revista será editada totalmente em cores.

A presente Tabela de Preços tem validade até 30 de junho de 2010.

A Direção

Tabela de Preços - Tribuna do Povo

Tabela de Preços

Tribuna do Povo é um Semanário com impressão própria, editado em 6 (seis) colunas, no formato berliner, com 240 cm/coluna cada página (26cm/largx40cm/alt - colunas de 4.03 de largura). Tiragem de 8.500 exemplares, com distribuição nas cidades do Cone Sul de MS, Guaíra, no Paraná, e cidades do Paraguai. Fechamento das edições às quintas-feiras e circulação às sextas-feiras. É filiado à ABRARJ.

ITEM SERVIÇOS CM/OLUNA PREÇOS

I Veiculação de Anúncios Indeterminado R$ 35,60
Veiculação Determinado R$ 45,80
de Matérias Classificados R$ 15,00
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II
Editais, Editais, Leilões, Cada Lauda R$ 225,00
Atas, etc Balanços e outros Cada Linha R$ 10,00
Cidade-Sede - lauda R$ 80,00
....................................................................................................................................................................
Assinatura, Local - 3 meses .......................... R$ 15,00
Período Outras - 3 meses ......................... R$ 20,00
Local - 6 meses ........................ R$ 30,00
Outras - 6 meses ......................... R$ 40,00
Local - 1 ano ......................... R$ 60,00
Outras - 1 ano ........................... R$ 80,00
....................................................................................................................................................................

Observações:

1 - Serão concedidos descontos para os valores do ítem I, conforme o volume de inserções negociadas no mês ou período.
2 - Não haverá desconto nos ítens II e III, sendo o pagamento antecipado, o que não ocorre nos negócios relativos a anúncios publicitários e outras matérias do poder público, ou de interesse empresarial. Nesse caso, o pagamento se efetivará, após as respectivas publicações, com a tolerância de até o dia 10 (dez) do mês subsequente.
3 - Os preços acima, quando em cores, com exceção da capa, sofrerão acréscimos de até 50% (cinquenta por cento).

A presente Tabela de Preços tem validade até 30 de junho de 2010.

A Direção

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Puccinelli versus Zeca do PT

Puccinelli versus Zeca do PT
A Sucessão em MS, na Visão
do Colunista Manoel Afonso

A Sucessão estadual deve esquentar mais neste início de 2010, dos bastidores para o palco. Se antes, André duvidava da musculatura petista, sinalizando composição inclusive, terá que agilizar algumas ações importantíssimas.
A primeira delas será definir personagens e funções em sua chapa. Simone de vice? Nelsinho ao Senado? O que fazer com Valter e Moka no frigir dos ovos? E os velhos aliados, como ficarão nesta composição? Pelas suas normas, o PMDB prevê que apenas poderão ser candidatos aqueles filiados que participarem das chamadas prévias. Neste caso Valter e Moka são privilegiados e poderão avocar esse direito.
Caso ocorra um conflito dentro do PMDB, como será contornado? Valter vai “entregar” de graça? Seu discurso é histórico, seu currículo não deixa dúvida de sua lealdade à sigla na época das vacas magras. A intimidade de Moka com as lideranças do diretório não refletem nas pesquisas, onde sofre rejeição. Razoável no interior, mas ruim na capital – onde se ganha eleição. Sempre foi apenas candidato de esquema. É previsível que Dagoberto possa ser ajudado por Delcídio na TV. Aliás, isso virou assunto obrigatório, quando se discute as eleições de 2010. Se o PMDB não tiver gente de brilho, pode dar um baita vexame. Zeca está adorando essa indecisão do PMDB. André acabou dando-lhe o discurso que não tinha até pouco tempo. O governador acabou por promover seu antecessor, que já era tido como coisa do passado, sem volta. A tática de Zeca é procurar agregar descontentes com a administração atual, não importa se os motivos são justos ou amorais. Quer engrossar suas fileiras, fazer barulho e cutucar o italiano. Quanto mais, melhor!No saguão da Assembleia é comum a presença de Zeca falando com ex-deputados, ex-prefeitos, ex-vereadores e ex-dirigentes partidários não contemplados pelo Governo do PMDB. Para todos, sinaliza alguma esperança de bônus. Zeca critica o estilo centralizador de André, que teria se distanciado do
povo. Compara programas sociais, obras e o relacionamento com a sociedade e lideres políticos, principalmente do interior. Embora sua Casa Civil tenha sido problemática, onde o pragmatismo perdeu para a teoria petista, Zeca alega que é difícil o acesso ao núcleo do governo graças ao estilo fechado de Osmar Gerônimo. André não dá ouvido para assessores e poucos teriam a coragem de contrariá-lo, mostrar outros aspectos que ele ignora ou finge não ver. Quando se centraliza uma administração, acaba caindo no isolamento. Basta lembrar os tempos de Pedrossian. Não saiu às ruas, não deu espaço para observações de lideranças, gente comum, da fila de bancos. Ficou do alto, intocável, imaginando que nada mudara. Quando acordou, já era tarde demais. Enquanto Zeca forma o exercito com descontentes, André terá que juntar aqueles contentes e beneficiados de alguma forma com sua administração. E a gente sabe que o poder, tanto eleva o prestígio como desgasta. Acusado de irregularidades pelo MPE, Zeca vai se beneficiando das decisões da Justiça. Vai inclusive pedir indenização contra as pessoas físicas de alguns promotores de justiça, que exageram na dose. O que fazer com o vice Murilo? A candidatura de Serra ajuda André ou atrapalha? Como o PSDB participará da coligação? Uma eventual saída de Nelsinho da prefeitura repercutirá bem ou negativamente? As férias devem fazer bem ao governador. Ele está precisando. É possível que entre os afagos dos netos, faça reflexões sobre o quadro sucessório. Se conseguir entregar de volta o Governo ao PT, jamais será perdoado! Governador não há que ser temido. Deve ser estimado e respeitado pela sua postura pessoal e conduta na vida pública. A decepção é proporcional a expectativa. Pelo que fez na capital, André sabe disso.

domingo, 29 de novembro de 2009

Caso Suzane Von Richthofen

Psicólogos e psiquiatras divergem sobre
personalidade de Suzane von Richthofen
Parte dos especialistas acha que a ré tem problemas mentais.
Em outubro, juíza negou benefício do regime semiaberto à jovem.

Médicos, psicólogos e assistentes sociais tentam descobrir a seguinte resposta: Suzane Richthofen, a jovem que participou do assassinato dos pais, em 2002, é uma pessoa fingida, dissimulada? Ou está realmente arrependida do que fez? Para a Justiça, ela ainda não está recuperada e não deve sair da cadeia. Os especialistas têm opiniões divergentes.

O que pensa Suzane Richthofen, sete anos depois de ter participado da morte dos pais? Especialistas em desvendar a mente humana tiveram que encontrar uma resposta. Durante entrevistas com dois psiquiatras, dois psicólogos e uma assistente social, a jovem pediu uma segunda chance e disse que não vai voltar a aceitar propostas erradas. O psicólogo e professor de criminologia da USP Alvino Augusto de Sá foi designado pela Justiça para acompanhar os depoimentos. “Na entrevista, ela se mostra arrependida, que foi realmente uma grande desgraça que se abateu sobre a vida dela, sobre a vida dos pais dela”.

Exame

A ex-estudante de direito, que está presa na cadeia feminina de Tremembé, no interior de São Paulo, já cumpriu pouco mais de seis anos - um sexto da pena. Assim, teria direito ao regime semiaberto, no qual o preso sai da cadeia durante o dia para trabalhar e só volta à noite. Antes de tomar uma decisão, a Justiça exigiu o chamado exame criminológico, que incluiu, além de entrevistas com a jovem, uma série de testes psicológicos e psiquiátricos. “Há certas características de personalidade que não mudam, como, por exemplo, se a pessoa é agressiva, se a pessoa tem um conflito psicológico muito profundo de relação com os pais”, explica o psicólogo. Em Tremembé desde 2007, Suzane tem 26 anos, frequenta cultos evangélicos. Trabalha na oficina de costura da cadeia, pega livros com frequência na biblioteca e fuma cerca de 15 cigarros por dia. Os funcionários a consideram uma presa exemplar.

Uso de drogas

Aos psiquiatras, psicólogos e assistente social que acompanharam as entrevistas, Suzane contou ter usado drogas como maconha, cocaína, ecstasy e solventes, sendo incentivada, segundo ela, por Daniel Cravinhos, então namorado. A jovem também o culpou de ter planejado o crime. Ela disse que levava uma vida de princesa, tinha tudo o que queria, mas que, como os pais dela eram contra o namoro, Cravinhos a convenceu a participar do crime. Hoje, a jovem acha que já pode sair da cadeia, porque estaria recuperada, amadureceu e aprendeu o valor da família. A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, autora de livros sobre transtornos mentais, não concorda. “Uma menina universitária, inteligente e esperta conclui exatamente como deve agir e se portar para que possa receber os benefícios da lei”.

Opiniões divergentes

Uma pessoa que conhece bem a rotina de Suzane Richthofen afirma que ela é manipuladora. Disse ao Fantástico que a jovem escolhe duas presas para lhe dar proteção e que, em troca, oferece ajuda dos advogados dela. Quando essas companheiras conseguem, por exemplo, o benefício de deixar a cadeia, Suzane escolhe outras presas como protetoras. “Só mostra esse poder de articulação e de sedução. É totalmente condizente com a personalidade dela, sem surpresa nenhuma”, afirma a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva. Os psicólogos que examinaram Suzane avaliaram que os relacionamentos da jovem seriam precários, infantis, atendendo exclusivamente às suas demandas pessoais. Suzane também teria reações imprevisíveis e conduta dissimulada. Em outras palavras, um comportamento falso, fingido. E mais: os valores éticos e familiares dela, segundo os psicólogos, seriam produto de um discurso pronto, sem autenticidade. “Os psicólogos utilizaram as duas técnicas mais indicadas no caso. Foram avaliadas, com toda seriedade, e se tornou um exame imbatível pela sua qualidade, pela maneira como foi feita”, elogia Alvino Augusto de Sá. De acordo com o professor da USP, os psiquiatras que participaram do exame criminológico não tiveram a mesma opinião dos psicólogos. Os médicos concluíram que Suzane não sofre de doença mental e que, em liberdade, dificilmente cometeria outro crime.

Decisão

O resultado do exame psicológico serviu de base para a Justiça tomar uma decisão. Suzane, arrependida ou não, ainda deve ficar mais tempo na cadeia, longe do convívio social. Na decisão, de outubro deste ano, disponível na íntegra na internet, a juíza Sueli Armani cita as principais conclusões do exame, como a facilidade que Suzane tem de perder o controle emocional. A sentença afirma que a aparente fragilidade da jovem constitui flagrante dissimulação e que o bom comportamento na cadeia pode ser intencional, por conveniências próprias, visando à obtenção de benefícios. A juíza negou a concessão do regime semiaberto a Suzane Richthofen. Ou seja, ela vai continuar presa. A defesa da jovem já entrou com recurso na Justiça. O professor de criminologia da USP acredita que um dia a presa pode até ter uma vida normal, fora da cadeia. “Se ela tiver uma boa assistência terapêutica, acho que tem condições de um dia voltar mais consciente, mais segura, mais resistente à frustração”, aposta Sá. Se nenhum beneficio for concedido pela Justiça, Suzane Richthofen só deve vai sair da prisão em 2040.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sucessão Estadual

Que venha o Zeca", diz André, conformado
Posso estar meio abestalhado pelo fato de ter sido recebido em audiência pelo governador André Puccinelli (foto), esta semana, mas confesso que saí de seu gabinete, depois de uma longa prosa, fazendo uma leitura diferente da sucessão estadual. Primeiro porque quando todo mundo diz que o homem anda uma fera, chutando até a sombra, por causa dos desacertos com o PT, Puccinelli surpreendeu-me, muito mais pela disposição de falar de política e de seu governo do que pela franqueza que o faz sair do sério de vez em sempre. E foi essa disposição de falar de política, com o peito aberto e de forma tão descontraída que me fez vê-lo mais aliviado diante da "irreversibilidade" da candidatura de Zeca do PT. "Que venha o Zeca, pau nele de novo", disse, numa alusão à eleição que ganhou do petista por apenas 411 votos, lá atrás, para a prefeitura de Campo Grande.
O governador está convencido de que Zeca não tem mais como recuar, depois de tudo o que andou falando nos últimos dias. Mas confessou que até aqui trabalhava com um cenário diferente. Não que ele assim preferisse, mas o que lhe parecia mais racional: Egon Krakhecke candidato a governador, Zeca e Delcídio candidatos ao Senado. Egon seria, então, o tal candidato laranja? Laranja uma ova! André não disse isso, mas pode ter pensado algo semelhante. E este, talvez, mesmo que inconscientemente, pode ter sido o motivo de tanta inquietação de quem não dá um pio sem ler pesquisas de intenção de votos e as interpreta como ninguém. Imagine uma chapa puro-sangue petista como esta, abençoada por Lula da Silva! Sim, com Egon KKK, que nas eleições passadas, como candidato a senador, teve mais votos que Delcídio Amaral, o candidato a governador do partido. E, lembrando, Egon sendo de Dourados, cidade-polo de uma região que almeja tanto ter um governador, com dois candidatos pesos-pesado a senador.
Mesmo sendo este um assunto "resolvido", André dá mostras de que ainda tem muitas pedras para mexer no tabuleiro da sucessão estadual. Ontem, por exemplo, um take em sua propaganda de TV deve ter deixado muita gente com a pulga atrás da orelha: ele e Delcídio do Amaral em pose de campanha, de mãos dadas, entrelaçadas e levantadas, durante a inauguração de uma ponte, no Pantanal. Hoje, no Correio do Estado, o mesmo Delcídio embaralhando o jogo novamente, lançando dúvidas sobre a candidatura do companheiro Zeca do PT. Outra carta na manga seria a volta do filho pródigo Dagoberto Nogueira. Apesar de tudo o que tem dito por aí, há quem garanta que o pupilo de João Leite Schimidt não vê a hora de ser convocado para uma conversa de pé-de-orelha naquela mesma sala donde esta semana tirei tão estapafúrdias conclusões. (Walfrido Silva)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Aquecimento Global

2009 é um dos anos mais quentes da história

Às vésperas da reunião das Nações Unidas sobre o clima, que será realizada em Copenhague em dezembro, a Grã-Bretanha divulgou um relatório que afirma que 2009 já está entre os cinco anos mais quentes de toda a história. Segundo o documento, os recordes começaram a ser registrados há 150 anos.

O serviço de projeção meteorológica do país explicou que, embora o frio na Europa esteja sendo bastante significativo no final deste ano, a temperatura, no geral, foi superior à registrada em 2008.
Alguns especialistas mais céticos acreditam que a temperatura só começou a subir de verdade na última década, graças ao fenômeno La Niña, responsável pelo resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental.
Indiferente aos fenômenos apontados como causa das mudanças climáticas destacados por outras pesquisas, o órgão britânico faz questão de ressaltar que 2009 já ocupa a quinta posição no ranking de anos mais quentes da história e ainda alerta para as previsões que dão conta de temperaturas ainda mais altas em 2010.

Natal em Guaíra

Prefeitura Municipal de Guaíra faz repasse
de R$37.480,00 para a Campanha de Natal da ACIAG

Em convênio celebrado entre a Prefeitura Municipal de Guaíra e ACIAG (Associação Comercial e Industrial de Guaíra) para a Campanha de Natal, lançou-se nesta quarta-feira (18) com a presença de várias autoridades, empresários e comerciantes.
Nos termos da lei Nº.8.666/93, suas alterações e lei municipal Nº.1.657/2009, resolução de transferências voluntárias Nº.03/2006 do TCE/PR e Decreto Municipal Nº.088/2007, a Administração Municipal fez repasse financeiro de R$37.480,00 à ACIAG, em colaboração com sua campanha de Natal deste ano.
Para o prefeito, Manoel Kuba, “este convênio certamente aumentará o movimento do comércio de nossa cidade e é neste momento que o poder público tem que dar sua parcela de contribuição”.
Com a força comprovada do comércio, empenho dos empresários e as premiações que serão distribuídas, com destaque para o veículo FIAT Siena 0km, a atração será direcionada não só para os habitantes de Guaíra, mas também para a micrroregião.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Papai Noel

Voce não precisa acreditar
em Papai noel, mais pode ser um

O que é:
O Projeto Papai Noel dos Correios é uma ação corporativa, desenvolvida em todas as 28 diretorias regionais, que tem como foco principal o envio de carta-resposta às crianças que escrevem ao “Papai Noel”. O objetivo central é manter a magia do Natal.

A quem se destina?
O destinatário do projeto é a criança que envia pelos Correios uma cartinha ao Papai Noel. As cartas que partem das comunidades carentes em todo o País são separadas e colocadas à disposição da sociedade para quem quiser adotá-las. Ou seja, nem todas as crianças carentes serão necessariamente atendidas.

Como é feita a triagem?
Inicialmente são descartadas as correspondências que não contêm remetentes ou as com endereços repetidos. Portanto, não adianta mandar mais de uma carta, pois não se trata de sorteio. Assim, é importante o correto preenchimento do nome e endereço do destinatário, com CEP. Cartas de adultos não são atendidas, bem como pedidos de medicamentos, celular, MP3, DVD, notebooks e afins. Os critérios de atendimento de pedidos são razoabilidade e possibilidade.
Cada Regional tem um método de trabalho para classificação e seleção das cartas destinadas para adoção, considerando diversos fatores, tais como: tamanho da área abrangida, número de correspondências, número de adoções, número de voluntários envolvidos, etc.
Em 1997, a iniciativa transformou-se em projeto corporativo, passando a ser desenvolvida em todas as 28 Diretorias Regionais da empresa.

Números:
Desde a criação do projeto o número de correspondências vem aumentando. Abaixo, os dados dos últimos quatro anos:
Ano Cartas recebidas Cartas respondidas Cartas adotadas
2005====395.183=====145.474=======130.655
2006====501.605=====177.549=======226.934
2007====792.760=====231.552=======357.971
2008====1.078.711====365.446=======464.481

Quem pode colaborar?
Todas as pessoas da sociedade podem colaborar, tanto como voluntários para auxiliar na leitura e triagem das cartas, como para adotar um pedido. Para isso, basta entrar em contato com os Correios de sua região .
* Os interessados em adotar uma cartinha podem procurar, de 09 de novembro a 18 de dezembro, em uma unidade dos Correios mais próxima de sua casa.
Nós, do Planeta Voluntários, convidamos você a servir e a apoiar os outros com devoção e compaixão.
Faça você também uma criança sorrir neste Natal.
Seja Voluntário você Também!

sábado, 7 de novembro de 2009

Nos Tempos do Imperador

Educação nos Tempos
do Imperador D. Pedro II

Koseritz, o Jornalista: Eu sei que o imperador faz o possível. Mantém na Quinta da Boa Vista a sua própria custa uma escola particular dirigida por três professores e frequentada por 200 alunos e alunas pobres. Soube que possui todo o material moderno e uma biblioteca própria, além de curso noturno para os adultos da colônia de famílias para a qual Majestade forneceu terra e teto. Sei que o imperador vive nas condições mais modestas, como nenhum presidente de pequena República seria capaz de aceitar, e sei que dos 800 contos da sua lista civil gasta mais de 700 com obras de caridade, dispêndios ligados à instrução pública e bolsas de estudo para apoiar novos talentos.

D. Pedro: Se eu gastasse com a monarquia a minha lista civil poderia viver com grande luxo. Ainda ontem, quando se discutia o orçamento que deve ser apresentado às câmaras, desejou-se, em face da necessidade de economias forçadas, diminuir a verba para a instrução. Prefiro cortar da minha verba e não ganhar nada do que cortar a verba para a instrução pública. Perdi o sono por incontáveis noites de tanto que me afligi com essa e outras questões políticas. Por mais que eu governe, todo o esforço parece fadado ao esquecimento.

Morre Anselo Duarte

Duarte, de 89 anos, morreu na madrugada deste sábado, à 1h30, no Hospital das Clínicas, onde estava internado desde o último dia 28. Segundo o filho do diretor, o empresário Ricardo Duarte, ele sofreu o terceiro acidente vascular cerebral e ainda lutava contra um câncer na bexiga.

A Carreira do Ator
Anselmo Duarte começou sua trajetória artística como figurante do longa "It's all true", de 1942, que o diretor americano Orson Welles filmou no Brasil mas não chegou a finalizar.
Duarte seguiu na carreira de ator até até o fim da década de 40 e depois na de 50, quando recebeu o título de galã graças ao filme "Carnaval no fogo". Estrelou produções das companhias de cinema Atlântida, Cinédia e Vera Cruz.

O filme “O pagador de promessas”, baseado no texto de Dias Gomes e protagonizado por Leonardo Villar e Gloria Menezes, foi sua grande consagração. O longa concorreu ao Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro e venceu a Palma de Ouro em Cannes, um dos principais eventos cinematográficos do mundo.
Rodado em Salvador, o longa é uma dura crítica à intolerância da Igreja e aborda a mistura de religiões no Brasil.O elenco também tem os atores Othon Bastos e Norma Bengell. Além de diretor, Duarte também foi ator e roteirista de mais de 40 longas nacionais. Destaque para “O caçador de esmeraldas” (1979), “O marginal” (1974) e “Um certo capitão Rodrigo” (1971). Seu último trabalho no cinema foi como ator no filme “Brasa adormecida” (1987), de Djalma Limongi Batista, que também tem no elenco Maitê Proença, Edson Celulari e Sérgio Mamberti.

O Instituto Anselmo Duarte tem planos de restaurar 26 filmes do cineasta, para serem lançados em DVD e distribuídos gratuitamente em 10 mil instituições culturais do Brasil. Batizado de “Projeto Anselmo Duarte”, o empreendimento foi aprovado pelo Ministério da Cultura e está em fase de captação de recursos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O muro de 155 km de extensão dividia Berlim em duas partes

Merkel: "O muro é história, a reunificação já é uma realidade"
Angela Merkel teve várias semanas de extrema agitação. A chefe de Estado alemã triunfou nesta terça-feira com um discurso diante do Congresso norte-americano. Houve longas ovações para a primeira chanceler do Leste na Alemanha unificada. O lado ruim da história aconteceu em seu regresso ao país, quando ela recebeu a notícia da anulação da venda da Opel por parte da General Motors.

Não obstante, apesar das intermináveis jornadas de trabalho e do acúmulo de problemas, Merkel quis receber na chancelaria um grupo de jornalistas internacionais. A chanceler entrou na "pequena sala" do Congresso de ministros. Cumprimentou os repórteres um a um e se sentou à grande mesa em cujo centro um relógio marcava as 12 horas em ponto. Ao fundo da sala, o quadro de H.P. Zimmer "9 de novembro de 1989" dá uma impressão alegre do fato de que Merkel queria falar: a queda do Muro de Berlim, cujo vigésimo aniversário se comemora na próxima segunda-feira.Aos 55 anos, Angela Merkel, criada na República Democrática Alemã (RDA), acredita a esta altura que "o muro já começa a fazer parte da história, não mais como uma lembrança viva na mente dos alemães; a reunificação é uma realidade [depois de anos de esforço e um enorme custo econômico]". "Nos movemos no fio entre presente e passado; muita gente pode contar de primeira mão o que aconteceu [há 20 anos], mas o mais importante foi obtido", explica a chanceler.Talvez por isso Merkel tenha deixado sua habitual hesitação para falar de sua infância e juventude no Leste e do acontecimento que a levou do Instituto Central de Físico-Química na RDA a protagonizar uma carreira política cuja última etapa, por enquanto, foi sua reeleição em 27 de setembro passado para chefiar o governo alemão. A oitava chanceler da Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial lembra que "morava na Schönhauser Allee. Era preciso madrugar muito, algo absurdo porque às 7h15 um cientista não pode trabalhar bem. Quando um dia voltei do trabalho para casa, liguei a televisão e lá estava Schabowski". Aquela entrevista coletiva do dirigente comunista Günter Schabowski foi o estopim da abertura da fronteira entre as duas Alemanhas e da queda da Cortina de Ferro. Como muitos, Merkel admite: "Não entendi exatamente o que Schabowski queria dizer, mas telefonei para minha mãe imediatamente para lhe dizer que me parecia que iam abrir o muro".Uma ditadura de 35 anos marca. Merkel o admite. Seu estilo de liderança, totalmente oposto ao dos vociferantes dirigentes de alguns países europeus, encontrou uma raiz naquele passado. Ela reconhece: "Meu estilo político se baseia em primeiro lugar em meu caráter. Em minha formação como física, em minha região de nascimento... Além disso, influi o fato de eu ser mulher. Pode-se dizer que ter vivido na RDA é minha quarta influência".

Pedaços do muro de Berlim pelo mundo
Nesta quinta-feira Merkel estava visivelmente cansada por sua recente viagem transatlântica, pelo provável "jet lag" e pelas semanas de negociações para formar a coalizão entre seu partido, a União Democrata Cristã (CDU), e os liberais (FDP). Ela tirou do governo os social-democratas de maneira decidida. No ponto máximo de sua carreira, depois de negociações das quais sai fortalecida politicamente, Merkel explica: "Desde que o muro caiu me surpreendeu que as pessoas no Ocidente falassem tão claro e tão alto. Quando se lia o jornal na ditadura era preciso saber ler nas entrelinhas. Uma leve inflexão, uma troca de palavras já era reveladora. Em minha carreira política tornei-me mais explícita, porque senão as pessoas não percebem o que quero. Nas democracias abertas é preciso argumentar com muito mais dureza". "A RDA", prosseguiu, "não era um Estado de direito. Não tinha eleições livres, liberdade de imprensa nem de consciência. Os momentos essenciais de um Estado de direito não existiam."Sobre os restos daquela divisão de quatro décadas, advertiu que "é preciso levar em conta que, desde a chegada dos nazistas ao poder em 1933, o leste da Alemanha viveu primeiro a ditadura nazista e depois a ditadura comunista". A essa falta de costume democrático, somam-se as dificuldades sociais. "Por exemplo, 12% eram agricultores. De um dia para o outro, com a entrada na União Europeia, a porcentagem caiu para 1 ou 2%. Há regiões com 20% de desemprego, onde as pessoas ainda se perguntam o que aconteceu."

MS FORTE: de onde vêm os Recursos

De onde vêm os Recursos do MS Forte?
Gostaria de parabenizar o Mato Grosso do Sul pela conquista relativa ao lançamento do programa MS Forte. Trata-se de um pacote de ações – movimentando cerca de R$ 3 bilhões - que contempla todos os rincões do estado e que, implementado, vai gerar empregos e riquezas para todos os sul-mato-grossenses. No entanto, para fazer justiça, é preciso deixar claro de onde vêm os recursos que possibilitarão a concretização deste pacote de ações.No que se refere aos valores aplicados pelo Governo do Estado, fica claro que é impossível a sua participação em 80% dos investimentos – como disseram alguns. A lógica nos induz ao raciocínio de que esta participação não tem como ser maior do que 20%, isto se o Governo Estadual conseguir os recursos que não dispõe na forma de empréstimo.É notório que, com uma receita anual média de 3,2 bilhões, dos quais 95% são consumidos com despesas de caráter obrigatório - tais como pagamento de salários, investimentos e aplicações em saúde e educação, repasse aos poderes legislativo e judiciário, pagamento de empréstimos, entre outros - não há como economizar mais do que 150 milhões por ano, o que, em um cenário otimista, significaria um pacote de 600 milhões. Isso se não tivesse sido gasto nenhum centavo nos anos anteriores, o que, com toda certeza, não aconteceu em Mato Grosso do SulEm uma análise primeira conclui-se que os investimentos e obras com maior impacto econômico e financeiro advêm de fontes não estaduais, ou seja, apresentam como fontes de financiamento de recursos federais, privados e promessas de financiamento junto a organismos financeiros internacionais.É óbvio que para uma análise mais detalhada deveremos lançar mão de ampla prospecção dos investimentos previstos nas áreas de habitação, saneamento básico e urbanização de favelas ou de fundos de vale, pois, nitidamente, aparenta-nos como decorrentes, em sua totalidade, a exceção da contrapartida, de recursos federais. Como exemplo, podemos destacar as obras para a construção habitacional, as quais, são viabilizadas ou por recursos da Caixa Econômica Federal, em todas as suas modalidades previstas, ou por recursos do Orçamento Geral da União, como é o caso do FNHIS, PAC, entre outras.Uma rápida observação sobre as ações propostas pelo Governo do Estado, mesmo tendo como base estimativas de custo, apontam para a participação maciça do Governo Lula na viabilização do MS Forte. É o que mostram as projeções abaixo, pinçadas do projeto divulgado na semana passada pelo Governo de Mato Grosso do Sul.- BR 359: Trata-se de obra financiada com recursos federais, podendo-se estimar que o valor para a execução dessa obra, na extensão de 104 km, será de, aproximadamente, R$ 105 milhões;- Com relação ao anel viário de Caarapó, verifica-se que há grande possibilidade do mesmo ser construído com recursos federais, pois se trata de ligação que envolve uma rodovia federal (BR 163). Na mesma linha de raciocínio, há a travessia urbana de Chapadão do Sul, a qual, mesmo mencionando-se tratar de rodovia estadual, o seu acesso poderá ser imposto a uma rodovia federal que por ali passa, o que viabilizaria a alocação de recursos federais tendo como foco a implantação de ACESSO a esta rodovia. O mesmo pode ser considerado com relação à travessia de Jardim, pois, ali se trata de rodovia federal que corta o município. Estes, acesso, travessia e contorno, deverão consumir aproximadamente R$15 milhões;- O investimento previsto na saúde (R$ 680 milhões) é decorrente de imposição legal e, o fato de ser aplicado em valor maior do que o verificado na administração anterior é puro reflexo do aumento da receita do próprio Governo do Estado. Assim, para que possamos ter uma radiografia coerente, devemos verificar os valores percentuais efetivamente aplicados na saúde, ano a ano, Administração por Administração, pois há a imposição de aplicação mínima de 12% da receita total anual do Governo Estadual nesta área. Como conseqüência lógica, deduz-se que o MS–FORTE está fazendo o que a lei obriga, aplicando o que lhe é imposto;- Com relação aos investimentos no programa SANEAMENTO É VIDA, nada há a declarar, pois, a própria cartilha reconhece que os R$ 171 milhões são financiados pelo PAC;- Quanto ao programa SEGURANÇA INTEGRADA E CIDADÃ, sabe-se que a construção de presídios e de UNEIS, além de equipamentos, fardas entre outros, são financiados, via de regra, por recursos do Ministério da Justiça (FUNRESP e FUNPEN), estima-se que para estas ações sejam, possivelmente, aplicados mais de 100 milhões em recursos da União;- Nada a comentar com relação ao programa CASA DA GENTE, diante da ciência de que a maioria dos recursos para a construção habitacional em todo o país advém de recursos federais, entre os quais se inserem aqueles disponibilizados pela Caixa Econômica Federal. Os investimentos totais previstos são de 350 milhões, dos quais, estima-se que aproximadamente 300 milhões são da União, através do OGU ou da Caixa Econômica Federal;- O programa MS-FORTE TURISMO, ÓTIMO NEGÓCIO, apresenta como ações financiadas por recursos que não estaduais a construção da Rodovia Bonito – Bodoquena (PRODETUR-SUL) e o Trem do Pantanal viabilizado pela iniciativa privada com apoio do governo federal. Estima-se que para a Rodovia o valor da obra seja de 70 milhões e, que para o Trem do Pantanal os investimentos sejam da ordem de 200 milhões. O Aquário do Pantanal é uma incógnita, pois, não foram identificadas as fontes de financiamento;- O contorno ferroviário de Três Lagoas será executado, na sua integralidade com recursos federais. Esta obra está orçada em 44 milhões;- A extensão da Ferroeste de Cascavel a Maracajú será executada com recursos do Governo Federal, pois faz parte do PAC. O valor total desta obra é de 1,3 bilhões, desta feita, entende-se que o trecho desta ferrovia no Estado do Mato Grosso do Sul deverá custar 600 milhões em função de sua extensão, o que corresponde a 18,75% do total dos investimentos anunciados no pacote;- A Rodovia Sul-Fronteira está sendo viabilizada com recursos federais, através do Ministério da Integração Nacional. O valor total desta obra é de 175 milhões;As Usinas Sucroenergéticas estão sendo construídas pela iniciativa privada e o Poliduto será construído com recursos federais. O trecho do poliduto no Mato Grosso do Sul deverá custar 250 milhões;- Os 1.291 km de linhas de transmissão são decorrentes da iniciativa federal, através de concessão ou de aplicação de recursos próprios da União, assim, NÃO HÁ UM CENTAVO DO GOVERNO DO ESTADO NESSA OBRA;- Com relação às AEROVIAS, a exceção da desapropriação da área anexa ao aeroporto de Campo Grande, os recursos aqui relacionados são da União. O valor total desta obra é de 250 milhões. O Governo do estado entrará apenas com uma área que já é sua (segundo informações da imprensa).- Rodovias Estaduais recuperadas e ampliadas com recursos federais: Campo Grande-Sidrolândia, Sidrolândia-Nioaque e Dourados-Ponta Porã.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A Intolerância do Governador

O Governador André Puccinelli

Honradez, integridade, boas maneiras, tolerância, autocontrole, civilidade, honestidade, contenção verbal, arrependimento e decoro foram analisados neste final de semana pela reportagem “Pequeno manual da civilidade”, da jornalista Juliana Linhares, na Veja. A matéria esmiúça “as pequenas vantagens de virtudes grandemente subestimadas” citando casos em que elas são esquecidas e dando voz à pensadores para que sejam analisadas e colocadas sob os holofotes do escrutínio do leitor. O governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, foi o exemplo pinçado pela revista para ilustrar o tópico “tolerância”. É o nosso “italiano”, sempre levando o nome do estado aos píncaros.
Desafio diário
Na hora da raiva, das bravas, qual é o primeiro xingamento que lhe vem à cabeça? Em geral, nesses momentos o ser humano não é criativo e invoca diferenças de comportamento sexual, de origem familiar ou de grupo étnico. Pois o treinamento da aceitação das diferenças deve começar exatamente por aí. De todas as virtudes do campo da civilidade, a TOLERÂNCIA é a que mais exige autoaprendizagem. Quem acha que nunca, jamais conseguirá cumprimentar um torcedor do time adversário pode começar com coisas mais simples, como não ter espasmos visíveis diante do abuso do gerúndio ou prometer a si mesmo ao sair de casa que pelo menos naquele dia não vai comparar nenhuma mulher à fêmea de uma famosa ave natalina.
"Tolerância tem a ver com comportamentos diferentes daqueles que valorizamos e pelos quais temos repugnância. Exercê-la é importante não só para a convivência social como para a sanidade mental", diz Bolívar Lamounier.
O fato
Não é qualquer um que consegue fazer o país inteiro se solidarizar com um integrante do governo. Mas também não é qualquer um que usa o palavreado do governador de Mato Grosso do Sul, ANDRÉ PUCCINELLI, em relação ao ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc: "Ele é v... e fuma maconha. Se viesse aqui, eu ia correr atrás dele e estuprar em praça pública."
Para piorar, veio depois o típico pedido falso de desculpas: "Se alguém se sentiu ofendido..."
Desafio aos tolerantes urbanos: não achar que todo produtor rural é um brutamontes destruidor da natureza.
A análise
"O governador foi desmascarado em seus preconceitos mais bestiais. Em um momento em que se luta tanto contra discriminações, sejam elas de gênero, sejam sociais, o governador mostrou que não tem equilíbrio mental nem competência profissional para estar no cargo que ocupa", fulmina o cientista político Gaudêncio Torquato.

sábado, 24 de outubro de 2009

O Discípulo Amado - I

João, o Evangelho do Amor
Veio dos céus a inspiração divina para que fosse editado este livro, com algumas anotações sobre o glorioso Evangelho segundo escreveu João. Aqui é o começo, com um Prefácio à edição, seguido de outros comentários, e finalmente, a magnífica Obra, com ligeiras correções gramaticais e adaptações para os nossos dias.
Para Falar deste Evangelho, devemos ressaltar que é um dos últimos livros, a ser escrito, do Novo Testamento, e que surgiu na cidade de Éfeso. A data é incerta, mas provavelmente este Evangelho foi escrito na última parte do primeiro século. O livro é atribuído ao próprio João, que era tido como um dos mais íntimos discípulos de Jesus, e a quem ele confiou o cuidado de sua mãe no momento de sua morte (Jo 19,27).
Uma das características de João é revelar realmente quem é Jesus Cristo. E o conhecimento de Jesus Cristo não se dá individualmente, e sim dentro de uma comunidade, que através de bons exemplos de vida, vai marcando toda a caminhada de um povo. A principal característica do Evangelho de João é despertar e alimentar a fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus no qual “A palavra era Logos” (Jo 1,2). Ele vem nos mostrar que Jesus é o próprio Deus vivo e a sua função é revelar o Pai aos seres humanos até ao ponto de dar o seu Filho por amor à Humanidade.
Em João 17,3 encontramos: “Ora, a Vida Eterna é esta: que eles conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e aquele que tu enviaste Jesus Cristo”, e com muita clareza toda a Palavra Revelada do Pai, em Jesus Cristo. E esta é uma das frases fundamentais no reconhecimento do Pai pelo Filho e do Filho pelo Pai.
As Particularidades deste livro podem ser assim descritas:
1. É considerado por muitos como o livro mais profundo e mais espiritual da Bíblia.
2. Nele, Cristo dá uma revelação mais completa de Si mesmo e de Deus Pai que não se encontra em nenhum dos Evangelhos sinóticos. Ele fala de sua pessoa, de seus atributos, de sua divindade, da obra do Espírito Santo, de sua própria comissão divina e da paternidade de Deus. Cristo fala de Deus como "o Pai” mais de cem vezes. Deus é o Pai Espiritual. Ele é o Pai doador da vida. Informa que a mensagem é do Pai, sendo que o Pai é maior do que todos. Fala que as obras são do Pai, visto que Deus é o Pai interior, o Pai santo, o Pai justo. É preciso realmente vivenciar a revelação do Mestre Jesus, e em seu segmento fazer com que outras pessoas possam fazer esta magnífica experiência d´Ele na caminhada como seus verdadeiros seguidores. Talvez a mais notável de todas as características distintivas do Evangelho de João seja o fato de que mais da metade do espaço do livro seja dedicada a eventos da vida de Cristo e suas palavras durante seus últimos dias.
Discursos e conversas encontrados só em João, podemos enumerar: com Nicodemos; com a mulher de samaria; com judeus na Festa dos Tabernáculos; a parábola do bom pastor; a série de instruções privadas aos discípulos; as palavras consoladoras e a oração intercessora; o encontro com os discípulos no mar da Galiléia, dentre outros.
João registra oito milagres do Mestre Jesus, além do milagre da ressurreição, para provar sua divindade. Seis destes se encontram só neste Evangelho. A água transformada em vinho; a cura do filho do funcionário do rei; a cura do homem no tanque; o cego de nascimento; a ressurreição de Lázaro; a segunda pesca milagrosa.
Duas grandes correntes de pensamento fluem através do livro, as quais se resumem nos grandes princípios: a fé e a Vida Eterna. A comunidade de João nasce de modo simples, e à medida que vai crescendo, adquire um novo jeito de agir e de viver, sendo realmente Igreja Cristã.
Uma outra apresentação que João faz de Jesus é como Luz, uma Luz que brilha para os judeus daquela época, pois viam Jesus como o Mestre. (Jo 1,38); o Messias (Jo 1,41), o Prometido por Moisés e pelos Profetas. (Jo 1,45), o “Filho de Deus, o Rei de Israel” (Jo 1,49). São todos títulos dados a Jesus pela comunidade de João.
• Neste Evangelho, Jesus realiza o seu ministério, quase sempre em Jerusalém, enquanto nos evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas, que têm bastante elementos em comum), Ele realiza seu ministério na Galiléia.
• Aqui encontramos somente sete sinais que Jesus realiza em sua vida, enquanto nos Evangelhos sinóticos são encontrados muitos milagres.
• O Jesus de João atua publicamente por dois ou três anos, enquanto nos Evangelhos sinóticos toda a aparição de Jesus se reduz a somente um ano.
• Toda a doutrina de Jesus é exposta em longos e misteriosos discursos. Isto ocorre porque João utiliza uma linguagem própria, a um determinado povo e expressada em categorias simbólicas.
O livro pode ser dividido em cinco partes: o Prólogo, pelo qual podemos entender a encarnação do Verbo Eterno; a manifestação da divindade de Cristo ao mundo, acompanhada de seis testemunhos: o de João Batista, o do Espírito Santo, o dos discípulos, o das obras poderosas de Cristo, o do Pai e o das Escrituras; a revelação particular e as instruções aos discípulos; a humilhação de Jesus e seu triunfo sobre a morte, e o Epílogo, que expressa “Divulgou-se, pois, entre os irmãos este dito, que aquele discípulo não havia de morrer. Jesus, porém, não disse que não morreria, mas: se eu quiser que ele fique até que eu venha, que tens tu com isso? ”É este, pois, o Evangelho segundo escreveu João.

Para Refletir
Ao ler o Evangelho segundo escreveu João, diga para si próprio com toda convicção e sinceridade da alma:
- Estou sendo realmente uma Luz para a minha família, para os meus amigos, para a minha comunidade? Ou sou somente um facho apagado que nada ajuda às pessoas que estão perto de mim?
- Estou procurando viver o amor para com o outro, ou estou interessado no que o outro tem a me dar em troca?
- Ser cristão é assumir com vontade e dedicação, a experiência que os apóstolos de Jesus fizeram. Sou útil à minha comunidade, ajudando os meus irmãos, ou sou apenas uma pedra de tropeço para muitos?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Luz do Leste - Saúde Tabaco

Proibição do fumo reduz ataques cardíacos em até 47%
Conclusão é de revisão de pesquisas realizadas nos EUA.17 estados americanos têm leis que restringem tabagismo.

Uma pesquisa financiada pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) do governo dos Estados Unidos fez uma revisão de dados estatísticos e confirmou que a proibição do fumo em locais públicos pode reduzir a ocorrência de doença cardíaca em até 47%. Uma comissão de especialistas foi montada pelo Institute of Medicine para avaliar os estudos científicos já realizados sobre o tema.

A missão era buscar a comprovação científica dos efeitos biológicos do tabagismo passivo, sua influência sobre o sistema cardiovascular e os efeitos do banimento do fumo em locais públicos.

As pesquisas celulares e animais comprovam que mesmo pouco tempo de exposição à fumaça de cigarros é capaz de produzir alterações no sistema cardiovascular. As artérias do corpo humano se contraem de forma inadequada, aumentando a pressão arterial e o risco de problemas coronarianos.

Os pesquisadores encontraram 11 estudos que avaliavam o impacto das mudanças de legislação do tabagismo sobre a saúde pública. Os trabalhos selecionados tinham boas bases estatísticas, permitindo a comparação dos resultados.

Atualmente, 17 estados norte-americanos, além de Porto Rico e da capital federal, têm leis que proíbem o fumo em locais públicos. A legislação não é igual em todos os estados, variando a extensão do banimento e de tipos de locais onde o fumo é proibido.

A redução da ocorrência de infartos do coração identificada nos estudos científicos variava de 6% a 47%. Os especialistas identificaram fatores que influenciam na redução dos eventos.

As campanhas educativas associadas à proibição são fundamentais para aumentar o efeito positivo da restrição do fumo. As pessoas que já têm doença coronariana conhecida são as que mais sofrem com a exposição à fumaça de cigarros, que pode levar a eventos cardíacos agudos.

Mesmo em cidades que já vêm desenvolvendo programas de prevenção de doenças cardiovasculares, a proibição tem efeito positivo, diminuindo os infartos e internações.

A conclusão é de que o tabagismo passivo altera o funcionamento das artérias do nosso corpo e que as leis que proíbem o fumo em locais públicos podem salvar vidas e evitar internações por problemas cardíacos.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Luz do Leste: Comportamento Sexual

Uma em cada cinco mulheres não chega ao orgasmo
90% dos casos acontecem por questões psicológicas, que vão da vergonha de explorar o próprio corpo à dificuldade em falar sobre fantasias sexuais

Apesar de a liberdade sexual ser mais aceita na sociedade, isso não quer dizer que as mulheres se sintam mais livres
Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde e por uma equipe do hospital estadual Pérola Byington, em São Paulo (SP), apontou que uma em cada cinco mulheres que procuram o Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex) do hospital não chega ao orgasmo nas relações sexuais.
O estudo baseado em 455 atendimentos entre 2007 e 2008, revelou que 48,5% das pacientes atendidas não sentem desejo de transar, o que na nomenclatura médica é chamado de “distúrbio do desejo sexual hipoativo”: 18,2% dessas pacientes receberam o diagnóstico de ‘anorgasmia’, ou falta de orgasmo, e outras 5,2%, de inibição sexual generalizada, ou seja, não conseguem se excitar durante as relações e também não sentem orgasmo.
Segundo a ginecologista e terapeuta sexual Glene Rodrigues Farias, que trabalha no Cresex, a razão do problema em 90% dos casos não tem nada a ver com questões físicas, mas com reações puramente psicológicas. - A maioria das dificuldades sexuais é psicológica. Isso pode ser provocado por uma educação rígida ou muito religiosa, já que a formação da sexualidade começa na infância. As mulheres com dificuldade de orgasmo podem também ser pessoas que estão numa rotina de relacionamento, mas que sofreram violência física do parceiro ou que foram traídas, que sofreram abuso sexual na infância ou estupro. Todos esses fatores podem trazer dificuldades sexuais. O desconhecimento do próprio corpo também pode dificultar o orgasmo, porque a mulher sente culpa de sentir prazer.
Profissional ensina como melhorar a vida sexual
A ginecologista afirma que, na maioria das vezes, a dificuldade em sentir desejo acontece com mulheres mais velhas, que vivem um relacionamento. O resultado da pesquisa comprova a afirmação: 45% das mulheres atendidas no Cresex, com idades entre 40 e 55 anos, receberam esse diagnóstico, seguidas pelas de 25 a 39 anos, com 36,4%, e de 20 a 24, com 7,9%. Mulheres acima dos 55 anos representaram 7,8% dos atendimentos, e menores de 20 anos, 2,9%. A maioria, 60%, era casada; 30% eram solteiras, 3,6% mantinham uniões estáveis, 4% eram divorciadas, 1,3%, viúvas, e 1,1%, separadas. Em outros casos, 10% disseram sentir dor no coito, 6,9% dificuldade de penetração, 4,9% insatisfação com o padrão de comportamento sexual da mulher ou do parceiro e 2%, distúrbio de excitação. Somente 13% das pacientes apresentaram problemas de natureza orgânica, como alterações hormonais ou distúrbios originados por doença. Essa junção de fatores faz com que a mulher não consiga ter prazer sexual. A combinação desses números mostra que, apesar de a liberdade sexual da mulher ser mais aceita na sociedade, isso não quer dizer que elas se sintam mais livres. Para Glede, a mudança no comportamento da mulher só deve acontecer em longo prazo. - Hoje, a mulher está submetida a outras situações. As escolas oferecem aulas de educação sexual, mas a mudança é lenta. O trabalho de educação e informação não muda de um dia para o outro. Feito o diagnóstico, o hospital dispõe de uma equipe multidisciplinar com 20 pessoas, entre médicos, psicólogos e auxiliares de enfermagem, que trabalham na reeducação sexual por meio da terapia, sem intervenções cirúrgicas.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Luz do Leste - Manoel de Barros

Poeta Manoel de Barros
ganha Prêmio em Portugal

S. João da Madeira, Aveiro, 1º out (Lusa) - O brasileiro Manoel de Barros, conhecido como "poeta do Pantanal", recebeu esta semana o Grande Prêmio Sophia de Mello Breyner Andresen pela coletânea "Compêndio para Uso dos Pássaros ? Poesia Reunida 1937-2004".Dotado de 10 mil euros, o prêmio foi criado em 2005 pela prefeitura de S. João da Madeira, que, em parceria com a Associação Portuguesa de Escritores (APE), escolhe, a cada dois anos, uma coletânea de poesia de um autor português ou de país de língua oficial portuguesa.Este ano, o júri selecionou a obra de Manoel de Barros em "reconhecimento do lugar raro deste autor brasileiro no contexto das literaturas em português".Para os professores Carlos Resende de Sousa e José Manuel Mendes, da APE, e para Rui Costa, vice-prefeito de S. João da Madeira, o poeta está situado "num espaço que o transcende" e sua escrita evidencia "percursos de criatividade, renovação e doação peculiaríssima ao patrimônio cultural dos povos na sua dimensão futurível". Manoel de Barros sucede António Ramos Rosa, que venceu o prêmio em 2005 com o livro "O Poeta na Rua - Antologia Portátil", e Fernando Echevarría, que, em 2007, foi agraciado graças à coletânea "Obra Inacabada".Nascido em 1916 no Beco da Marinha (MT), na margem do Rio Cuiabá, Manoel Wenceslau Leite de Barros é apontado por muitos como "o maior poeta do Pantanal".O escritor viveu em Corumbá (MS), no Rio de Janeiro e em Nova York antes de se fixar em Campo Grande (MS), onde mora atualmente.Descobriu a poesia aos 13 anos, no Colégio Marista São José (RJ), e, aos 19, escreveu seu primeiro poema. Nessa época, quase foi preso por apoiar o comunismo, mas escapou graças à admiração que um policial tinha por seus sonetos, com cujos originais o oficial ficou em troca da liberdade do jovem.O livro de estreia de Manoel de Barros, "Poemas concebidos sem pecado", foi lançado em 1937. A obra foi impressa artesanalmente por um grupo de amigos do autor e teve tiragem de 21 exemplares - 20 para circulação e um para o próprio escritor."Face Imóvel" foi lançado em 1942 e muitos anos se passaram sem que Manoel de Barros publicasse um novo verso, durante um período em que atuou principalmente como fazendeiro e advogado.Ele voltaria a escrever mais tarde, e entre os destaques de sua obra estão os livros "Compêndio para Uso dos Pássaros" e "Gramática Expositiva do Chão". Com o primeiro, o poeta ganhou, em 1960, o Prêmio Orlando Dantas, da Academia Brasileira de Letras (ABL). Já com o segundo recebeu, em 1966, o Prêmio Nacional de Poesias, e, três anos depois, o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal.Várias outras premiações se seguiriam, em uma carreira que também deu origem à Fundação Manoel de Barros, criada para promover e apoiar a cultura e para prestar assistência social nas áreas da pesquisa, ciência, tecnologia e arte.No site da Fundação, o poeta é descrito como "avesso à repetição de formas e ao uso de expressões surradas, ao lugar comum e ao chavão"; "mutilador da realidade e pesquisador de expressões e significados verbais"; e usuário de "temática regionalista, indo além do valor documental para fixar-se no mundo mágico das coisas banais retiradas do cotidiano". A mesma página explica: "A natureza é sua maior inspiração, o Pantanal é o da sua poesia". Outras fontes citam o próprio poeta para explicar sua obra: "Eu gozo com as palavras. Meu gozo é no fazer. É no fazer o verso que o poeta goza. Eu tenho isso: todo verso meu, eu gozei nele. Não escrevo muito porque eu demoro muito para gozar. Eu trabalho muito em cima das palavras, bolino muito as palavras, acaricio".Em Portugal, as obras de Manoel de Barros são editadas pela Quasi, que, com o livro "O Encantador de Palavras", abriu a coleção "Arranjos para Assobio".

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Luz do Leste - Terapia Holística

Terapia Holística
Conforme o manual dos Terapeutas, a TERAPIA HOLÍSTICA (Terapia = harmonizar, equilibrar; Holística = do grego holus: totalidade) é mais Qualidade e Bem-Estar em sua vida, utilizando-se de uma somatória de técnicas milenares e modernas, sempre suaves e naturais, proporcionando harmonia, auto-conhecimento e incrementando sua capacidade de ser bem-sucedido.
Aconselhamento, Terapia Floral, Terapia Corporal , Acupuntura, Auriculoterapia, Cromoterapia, Fitoterapia, Reiki, dentre muitas outras técnicas... popularmente chamadas de "terapias alternativas" são aplicadas pelo Terapeuta Holístico, que procede ao estudo e à análise do cliente, realizados sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem leva em consideração os aspectos sócio-somato-psíquicos.
Cada caso é considerado único e deve-se dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior afinidade, promovendo a otimização da qualidade de vida, estabelecendo um processo interativo com seu cliente, levando este ao autoconhecimento e a mudanças em várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento, elaboração da realidade e/ou preocupações com a mesma, incremento na capacidade de ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento máximo das oportunidades e minimização das condições adversas), além de conhecimento e habilidade para tomada de decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas predisposições e possíveis conseqüências, além de promover a catalisação da tendência natural ao auto-equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.
Quando a pessoa entra em desarmonia, todo o seu corpo padece e, ele, o corpo, manda vários recados para que a pessoa como um todo perceba que há algo errado e que precisa imediatamente buscar o equilíbrio.
Equilibrar-se é estar de bem consigo mesmo, com as outras pessoas e com o universo. A pessoa equilibrada está sempre pronta a dar seu show de positividade, confiança, auto-estima, enfim: “plenitude de vida”.
Infelizmente muitas pessoas adoecem por não conhecerem as regras básicas de “vida plena”. “Eu sou único e única é minha missão neste planeta”.
É aí que entra o terapeuta holístico: ele faz com que seu cliente volte para dentro de si mesmo e descubra suas habilidades, capacidades e talentos.
Quando a pessoa descobre suas habilidades, suas capacidades e seus talentos, elas deixam de delegar poderes a outrem e volta para seu palco existencial e faz seu show.
Quando elas voltam a fazer seu show, elas se tornam estrelas e enquanto estrelas, são luzes e luzes não permitem trevas.
E quando iluminarem, passam a ajudar a muitos a voltarem a ter vida. Como já dizia o mestre Jesus. “VIDA PLENA”. (Lázaro de Lima -Terapeuta Holístico)

Luz do Leste - Danilo

FERROESTE: o Mato Grosso do Sul nos trilhos do DESENVOLVIMENTO!

A quase ausência de investimentos em infra-estrutura tem caracterizado a economia nacional há décadas e isto vem ocorrendo não só no que se refere às rodovias como ao sistema ferroviário, portuário e à produção e distribuição de energia elétrica. O racionamento de energia ocorrido em 2001 foi bem a resultante deste fato. Isso esta mudando no Mato Grosso do Sul, no Paraná e em Santa Catarina!
É de domínio público o conhecimento de que o transporte ferroviário é de longe muito mais econômico do que o rodoviário. Isto não se discute mais! Discussões à parte, infelizmente esse fator econômico não é muito expressivo, pois o caminho do desenvolvimento de nosso país sempre correu pela malha negra do asfalto e das estradas.
Conjunturalmente, é natural que soltemos fogos de artifício para comemorar o nascimento deste ramal da Ferroeste que vai percorrer 240 km dentro do Estado de Mato Grosso do Sul, ligando este Estado ao porto de Paranaguá no Paraná e assim criar no seu rastro um grande número de outras possibilidades de distribuição da produção interna ao longo de todos os 1.200 km desse percurso compreendido entre os Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina.
“Perdoem os exageros, mas sou um fã incondicional dessa obra, que foi primeiramente idealizada em 1988, mas que veio a nascer só agora.”

A expansão da Ferroeste é estratégica para a região Sul, para o Centro-Oeste, para o Brasil e para a América do Sul.

Ideologias políticas à parte, é preciso neste momento ressaltar o papel do executor dessa maravilha, que já nasce gigante, para elevar estratosfericamente o crescimento deste Estado: estou falando do Governador André Puccinelli como o agente impulsionador e realizador desse empreendimento por estar comprometido com a Ferroeste no Estado de Mato Grosso do Sul. Vale lembrar que existe uma diferença muito grande entre envolvimento e comprometimento, por exemplo: a galinha esta envolvida com o ovo frito, já o porquinho esta comprometido com o bacon!
A afirmativa desta façanha do Governador André Puccinelli, foi repassada pelo próprio Presidente da Ferroeste, o Sr. Samuel Gomes, em um encontro promovido em Mundo Novo/MS em parceria com o Estado do Paraná, na pessoa do Senhor Governador Roberto Requião, o grande responsável pela existência dessa ferrovia no Estado do Paraná. Naquela oportunidade, em maio desse ano, o Sr. Samuel foi enfático em destacar que se não fosse o empenho, a articulação e o comprometimento pessoal do Governado André Puccinelli esta ferrovia não seria uma realidade no Mato Grosso do Sul, tal qual podemos acompanhar pela imprensa nos últimos meses. Pela minha ótica, se este Governador não tivesse feito mais nada pelo Estado de Mato Grosso do Sul ele já mereceria o meu respeito e admiração, porque essa ferrovia vai mudar a história do Estado de Mato Grosso do Sul.
O Futuro é criado no Hoje e o povo dirá se ele merece fazer este “filho” crescer e ganhar vida e transformar a vida de todos nós Sul-Matogrossenses. O nascimento vai ser em seu mandato, isso é certeza, mas os frutos virão no próximo, e sabemos que o futuro a Deus pertence...
Deixemos as “coisas” acontecerem naturalmente!
Mas o que é e como vai ser esta Ferroeste? Vamos vê-la em imagem e números?!
A Empresa:
A Ferroeste (Estrada de Ferro Paraná Oeste S/A), criada em 15 de março de 1988, é sociedade de economia mista vinculada à Secretaria dos Transportes do Governo do Estado do Paraná.
Atualmente, opera o trecho ferroviário de 248,6 km de extensão entre Cascavel, no Oeste do Estado, a Guarapuava, na região central do Paraná. Existem duas empresas ferroviárias públicas no Brasil: a Valec e a Ferroeste, mas apenas a empresa paranaense é operadora de uma ferrovia pública no país. A Valec, vinculada ao Ministério dos Transportes, não opera, apenas constrói ferrovias para subconcessionar à iniciativa privada.
Pelos trens da Ferroeste são escoados, anualmente, cerca de 2 milhões de toneladas, principalmente grãos (soja, milho e trigo), farelos e contêineres, com destino ao Porto de Paranaguá, no Litoral do Estado. No sentido do interior do Estado, a ferrovia transporta principalmente insumos agrícolas, adubo, fertilizante, cimento e combustíveis.
A orientação básica da Ferroeste, como “monopólio natural”, é reduzir os custos logísticos do escoamento da produção. O objetivo é oferecer tarifas baratas tanto para grandes quanto para médios e pequenos produtores. E o mesmo vale para as empresas transportadoras de cargas. O compromisso da Ferroeste não é com a remuneração do capital, mas com o conjunto da sociedade. Outro fator que deve ser levado em conta, no modal ferroviário, é a redução média estimada de 30% nos fretes ferroviários, em condições normais de operação, quando comparados com as tarifas do transporte rodoviário.
Para cumprir sua vocação logística, a Ferroeste possui um projeto audacioso de expansão. Até 2015, a companhia pretende ampliar em mais 1,2 mil km a sua malha ferroviária. É de R$ 2,94 bilhões o custo estimado das obras. Os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental, com vistas à construção dos novos ramais, já estão em andamento e devem ser concluídos até o final de 2009.
O projeto prevê a construção de ramais entre Cascavel e Guaíra, no Paraná, e daí, a Mundo Novo, Dourados e Maracaju, no Mato Grosso do Sul. Outro ramal, a Leste, ligará Guarapuava ao Porto de Paranaguá. Também está contemplada a conexão entre Cascavel e Foz do Iguaçu, trecho brasileiro do “corredor bioceânico”. Partindo do Centro Expandido, a Ferroeste projeta outro ramal, pelo Sudoeste do Estado, até Chapecó, no Oeste de Santa Catarina.
Quando estiverem prontas, as novas linhas férreas vão articular o escoamento da produção dos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Oeste de Santa Catarina, e também do Paraguai, até os portos paranaenses e catarinenses.
Concebida inicialmente como "Ferrovia da Soja" e "Ferrovia da Produção", para atender os produtores do Oeste paranaense, com fretes de menor valor, a Ferroeste atualmente transporta grãos e insumos para plantio, além de combustíveis e outros produtos (ver quadro).
PRODUTOS TRANSPORTADOS EM TONELADAS E PORCENTAGEM – 2008

PRODUTO
TOTAL
%
Adubo
198.999,74
11,25%
Calcário
38.039,21
2,15%
Cimento
170.660,43
9,65%
Cloreto de potássio
91.514,63
5,17%
Container frigorificado
91.908,00
5,20%
Farelo de soja
89.024,77
5,03%
Fertilizante
50.013,31
2,83%
Fosfato
99.804,43
5,64%
Gasolina
18.376,26
1,04%
Milho
172.177,12
9,73%
Nitrato
5.268,18
0,30%
Npk 10.20.20
2.745,48
0,16%
Òleo diesel
73.430,50
4,15%
Óleo vegetal
25.134,18
1,42%
Soja
556.700,95
31,47%
Sulfato de amônia
15.209,49
0,86%
Trigo
56.228,36
3,18%
Uréia
13.484,23
0,76%
TOTAL
1.768.719,27
100,00%

Outro ramal de 170 km sairá de Cascavel até Guaíra, às margens do Rio Paraná, na divisa com o Mato Grosso do Sul, no município de Mundo Novo. Daí seguirá a Maracaju, passando por Dourados, num percurso de mais 240 km. Para isso, será construída uma ponte ferroviária que vai unir Guaíra a Mundo Novo sobre o Rio Paraná. Para viabilizar este projeto os governos do Paraná, do Mato Grosso do Sul e o Governo Federal criaram a Comissão para a Consolidação do Projeto da Ferroeste.

Os atuais trilhos, entre Guarapuava e Cascavel, com 248 km de extensão, serão multiplicados por cinco.

Com as expansões para Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraguai, serão 1,2 mil quilômetros de ferrovias.

Os detalhes dão a devida proporção da grandeza desse empreendimento!
O papel estratégico da Ferroeste é surpreendente. As novas linhas serão fundamentais na integração da América do Sul. A chegada dos trilhos a Foz do Iguaçu e ao Paraguai permitirá a consolidação do sonhado corredor ferroviário bioceânico que unirá os portos paranaenses e chilenos, especialmente Paranaguá e Antofagasta. Um novo porto público de águas profundas, aliás, será construído pelo Governo do Paraná, na Ponta do Poço, município de Pontal do Paraná. O Porto do Mercosul, como está sendo chamado, integrará o complexo portuário do Porto de Paranaguá, terá capacidade para receber grandes navios e vai operar, sobretudo, com contêineres.
O apoio à expansão da ferrovia é geral, porque o Brasil precisa reduzir os custos de transporte. A indústria, o comércio e o setor de serviços querem a ampliação da ferrovia. As cooperativas, o agronegócio, os exportadores, os pequenos e médios produtores e os trabalhadores apóiam a construção dos novos ramais. Os municípios das regiões que serão atendidas pelo projeto estão mobilizados. Os órgãos e entidades ambientais manifestam sua adesão, porque o trem é um meio de transporte de menor custo ecológico. O projeto também encontrou acolhida em organismos internacionais como a Associação Latino-Americana de Ferrovias (Alaf) e Fórum Consultivo de Cidades e Regiões do Mercosul.
A linha atual da FERROESTE, entre Guarapuava e Cascavel, foi construída no primeiro mandato do governador Roberto Requião, entre 1991 e 1994. Custou US$ 363 milhões e foi paga integralmente pelo Tesouro do Estado. A obra foi realizada pelo Exército Brasileiro. Em seguida ao término do mandato do governador Requião, a ferrovia sofreu um longo período de paralisia e gestão predatória, somente interrompido com sua retomada pelo Estado, em 18.12.2006, no segundo mandato do governador Requião. A partir de então, a expansão das linhas da FERROESTE ao Mato Grosso do Sul (Cascavel, Guairá, Mundo Novo, Dourados e Maracajú), ao Paraguai (Cascavel, Foz do Iguaçu - Puerto Presidente Franco) e ao Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina (Laranjeiras do Sul - Chapecó) passou a ser um projeto defendido como prioritário pelos governadores da Região Sul, sob a égide do CODESUL, e pelo governo do Paraguai.
Todavia, para que a expansão se realize é necessário superar um gargalo que separa a ferrovia existente e os seus novos ramais do Porto de Paranaguá. O referido gargalo é a linha férrea entre Guarapuava e Ponta Grossa. Tal linha, construída entre 1906 e 1918 de Ponta Grossa e Irati e entre 1918 e 1954 de Irati a Guarapuava, hoje operada por uma concessionária privada, é estrutural e irremediavelmente inadequada para dar vazão às cargas que a linha atual da Ferroeste tem capacidade de transportar. Portanto, o gargalo constitui-se hoje num obstáculo à plena utilização pela FERROESTE da ferrovia, entre Cascavel e Guarapuava, construída com o monumental esforço orçamentário pelo Estado do Paraná na primeira gestão do governador Requião. Mas, além de impedir a plena operação da FERROESTE, o referido gargalo representa obstáculo à construção de novos ramais em direção do Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraguai.
O governador pretende estruturar até 2010 o financiamento da obra e os projetos de engenharia necessários à licitação para que as obras possam iniciar já no ano que vem, conforme informações de Samuel Gomes. A prioridade é o trecho entre Guarapuava e o Porto de Paranaguá, que vai aperfeiçoar o escoamento da produção dos estados do Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, além do Paraguai.
O Governo Federal e o do Paraguai definiram a extensão do trecho Cascavel – Foz do Iguaçu – Paraguai.
A Ferroeste também já realizou estudo de pré-viabilidade da ligação da ferrovia até o Oeste de Santa Catarina, passando pela região do Centro Expandido do Paraná.
Os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental (primeira fase) dos projetos de expansão da Ferroeste somam R$ 50 milhões.
Os investimentos previstos no projeto, por trechos, são os seguintes:
(uma média de R$ 2 milhões por km construído)
TRECHOS
INVESTIMENTO
Guarapuava/PR – Paranaguá/PR
R$ 985 milhões
(obra do PAC e PNLT)
Cascavel/PR - Mundo Novo /MS
R$ 430 milhões
Mundo Novo/MS - Maracaju/MS
R$ 540 milhões
Cascavel/PR - Presidente Franco/Paraguai
R$ 390 milhões
Laranjeiras/Nova Laranjeiras/PR- Chapecó/SC
R$ 600 milhões
TOTALIZANDO
R$ 2,9 Bilhões


A CRONOLOGIA É O RETRATO DESSE FENÔMENO!
1876
Primeiros estudos de traçado ferroviário ligando Paranaguá – Curitiba – Ponta Grossa – Guarapuava – Foz do Iguaçu – Assunção.
1883
Aprovação do Plano Nacional Ferroviário, pelo Ministro Alves de Araújo, incluindo uma ferrovia para cortar a região Oeste do Paraná.
Março/1988
Criação da Estrada de Ferro Paraná Oeste S/A – FERROESTE
Outubro/1988
Decreto Presidencial outorga concessão à Ferroeste para construção e exploração de uma ferrovia a partir de Guarapuava até Cascavel, se estendendo até a região de Dourados, no Estado do Mato Grosso do Sul.
1992-1994
Os Batalhões Ferroviários de Lages/SC e Araguari/MG constroem 248 km de ferrovia entre Guarapuava e Cascavel.
Dezembro/1996
O governo Lerner privatiza a operação da ferrovia. Durante dez anos, o projeto de expansão da ferrovia é paralisado, os produtores sofrem prejuízos de centenas de milhões e o Estado é lesado em mais de R$ 100 milhões.
Dezembro/2006
Após quatro anos de luta, a Ferroeste retoma na Justiça o controle de sua ferrovia e reinicia o projeto de expansão.
Maio/2007
Em visita de trabalho ao Paraguai, o Presidente Lula assina Comunicado Conjunto com o mandatário daquele país reconhecendo a necessidade de integração ferroviária entre os dois países e criando o Grupo Brasil/Paraguai sobre Logística de Transportes.
Julho/2007
Em nova reunião, realizada em Assunção, o Grupo Brasil/Paraguai sobre Logística de Transportes decide considerar o trecho Cascavel – Foz do Iguaçu – Paraguai, de cerca de 500 km, um projeto binacional a ser realizado com apoio do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. A Ferroeste já possui projeto final de engenharia do ramal Cascavel – Foz do Iguaçu. Reacende-se a viabilidade do Corredor Ferroviário Bioceânico, ligando o porto de Paranaguá/PR a Antofagasta, no Chile.
10/agosto/2007
O Governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, solicita ao Governador do Paraná, Roberto Requião, formar uma comissão técnica conjunta para implementar estudos e projetos necessários à consolidação da interligação dos dois Estados pela Ferroeste.
Outubro/2007
O Diretor Presidente da Ferroeste, Samuel Gomes reúne-se em Mato Grosso do Sul com empresários, produtores rurais e representantes políticos para discutir a ligação ferroviária entre Dourados/MS e o Paraná.
18/outubro/2007
Reunidos em Curitiba, os governadores dos Estados do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, do Paraná, Roberto Requião e de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, aprovam e assinam, em conjunto com a governadora do Estado do Rio Grande do Sul, Yeda Rorato Crusius, como representantes do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul), Moção de apoio à inclusão no Programa Nacional de Logística de Transportes (PNLT) da construção da malha da Ferroeste de Maracaju/MS – Dourados/MS – Cascavel/PR – Guarapuava/PR – Curitiba/PR – Paranaguá/PR (Corredor Oeste). A Ferroeste já tem projeto final de engenharia do ramal Cascavel – Guairá.
23/outubro/2007
Os Ministros de Estado dos Transportes, Alfredo Nascimento, das Relações Exteriores, Celso Amorim e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo Silva, encaminham ao Presidente do BNDES, Luciano Coutinho, Aviso Interministerial solicitando estudo de viabilidade sobre o corredor ferroviário bioceânico ligando os portos de Paranaguá/PR e Antofagasta/Chile, no qual se incluem os trechos existentes da Ferroeste, Guarapuava/PR – Cascavel/PR, os novos trechos Guarapuava – Curitiba/PR e Cascavel – Foz do Iguaçu/PR.
Dezembro/2007
O Diretor Presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, reúne-se com o Secretário de Estado da Infra-Estrutura do Governo de Santa Catarina, Mauro Mariani, para a instalação dos Grupos de Trabalho para a integração ferroviária entre PR e SC.
13/dezembro/2007
O Governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, solicita ao Governador do Paraná, Roberto Requião, a criação de uma comissão formada por técnicos dos dois Estados e do Mato Grosso do Sul, para implementar estudos e projetos necessários à consolidação da interligação dos três Estados pela Ferroeste, para escoamento da produção das regiões atendidas pelos portos de Paranaguá/PR e São Francisco do Sul/SC.
18/dezembro/2007
Os Governadores dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul encaminham à Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, solicitação de audiência para apresentação dos projetos prioritários de expansão da Ferroeste.
25/janeiro/2008
Os governadores do PR, MS e SC, acompanhados do Secretário dos Transportes do PR e do Diretor Presidente da Ferroeste, realizam reunião histórica no Palácio do Planalto com a Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Roussef e com o Ministro dos Transportes, na qual o governo federal anunciou apoio à expansão da Ferroeste a Paranaguá, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina e determinou ao BNDES que participe na realização dos projetos.
19/fevereiro/2008
Em reunião no gabinete do Reitor da Universidade Federal do Paraná, Carlos Moreira, com a participação do Diretor Presidente da Ferroeste, cria-se a Rede de Estudos para o desenvolvimento do projeto de expansão da Ferroeste, integrada por universidades e centros de pesquisa dos estados do PR, MS e SC, e do CENTRAN, entidade ligada ao Exército Brasileiro e ao DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes).
Fevereiro/2008
A Ferroeste promove reuniões com políticos e lideranças civis dos três Estados (PR/SC/MS) nas principais cidades beneficiadas pela expansão da ferrovia rumo ao Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina.
29/fevereiro/2008
Encontro histórico em Chapecó/SC, que reuniu mais de 300 lideranças empresariais e de trabalhadores, com a participação de dez deputados federais e estaduais do PR, MS e SC, aprova a Carta de Chapecó, defendendo a ligação ferroviária entre o Oeste de SC com as regiões produtoras de insumos para a sua indústria de carnes. A reunião criou a Frente Parlamentar pela Expansão da Ferroeste.
1º/abril/2008
A Frente Parlamentar reúne-se com o governador Roberto Requião no Palácio das Araucárias.
11/abril/2008
A Frente Parlamentar é recebida pelo Governador André Puccinelli, no Palácio de Governo, em Campo Grande.
9/maio/2008
Governo edita Medida Provisória n° 427 acrescentando e alterando dispositivos na Lei n° 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, entre outras providências, cujo Anexo I contempla a construção dos 500 km do percurso Maracaju/MS – Dourados/MS – Mundo Novo/MS – Guaíra/PR – Toledo/PR – Cascavel/PR, pela Ferroeste.
12/maio/2008
Reunião histórica em Florianópolis reúne o Governador de Santa Catarina, senadores da República, deputados federais, deputados estaduais, secretários de Estado, prefeitos, vereadores, lideranças empresariais e de trabalhadores de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Paraná, acompanhados do Diretor Presidente da Ferroeste. Firma-se a Carta de Florianópolis externando a decisão de atuar conjuntamente para tornar realidade os trechos ferroviários necessários à integração das economias dos três Estados.
6/junho/2008
O corredor ferroviário entre Paranaguá e Antofagasta ganha impulso em reunião em Buenos Aires, no Palácio San Martin, entre os governos do Chile, Argentina, Paraguai e Brasil, no âmbito do Grupo de Trabalho em Transportes e Logística Argentina/Brasil, da qual participou o Diretor Presidente da Ferroeste, Samuel Gomes. Na reunião, fixou-se o prazo de cinco a dez anos para o pleno funcionamento do corredor bioceânico.
11/junho/2008
Os governadores do Sul reúnem-se em Campo Grande, sob a égide do Codesul, e consolidam o pacto de união política em torno da expansão da Ferroeste a Paranaguá/PR, Maracaju/MS e Chapecó/SC.
18/junho/2008
O Diretor Presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, reúne-se, no Quartel general do Exército, em Brasília, com o General de Exército Marius Teixeira Neto, Chefe do Departamento de Engenharia e Construção – DEC, para apresentar o projeto de expansão da ferrovia para o Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraguai. O Exército Brasileiro quer nova parceria com o Governo do Paraná para expandir as linhas da Ferroeste.
19/junho/2008
Uma comissão do Governo do Estado do Paraná reuniu-se com a área de estruturação de projetos do BNDES, na sede do Banco, na cidade do Rio de Janeiro para discutir o financiamento da expansão da ferrovia. Decidiu-se a criação de um grupo de trabalho formado por representantes do governo do Estado e do BNDES para começar a investigar as alternativas de modelagem econômico-financeira para as obras dos trechos integrantes do plano de expansão da Ferroeste, prevendo-se a construção de 1.200 km de novas linhas que ligarão os portos paranaenses ao Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraguai.
Junho/2008
A Ferroeste recebe da Petrobras Transportes S/A – Transpetro os resultados preliminares dos estudos feitos para definir as melhores alternativas para a exportação do etanol através do Porto de Paranaguá e para a distribuição de derivados de petróleo produzidos na Refinaria de Araucária (Repar) ao Paraná e Centro-Oeste. Os estudos revelaram o grande potencial da ferrovia para se converter na principal infra-estrutura para a logística do etanol.
6/julho/2008
O Lactec (Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento) entrega à Ferroeste o estudo de viabilidade do trecho Guarapuava – Curitiba – Paranaguá e o traçado dos 120 km ligando Curitiba – Guarapuava.
Agosto/2008
O Ministério dos Transportes aprova a construção dos novos ramais da Ferroeste, entre Cascavel/PR e Maracaju/MS, e Guarapuava/PR – Engenheiro Bley, na Lapa/PR, incluindo a segunda linha na Serra do Mar. A decisão teve como base estudos do Lactec.
Outubro/2008
A Ferroeste realiza audiências públicas em vários municípios do Sudoeste para apresentar o plano e iniciar a coleta de informações sócio-econômicas sobre a construção de um ramal até Chapecó, em Santa Catarina.
Novembro/2008
Proposta a constituição de uma Empresa Pública de Propósito específico (SPE), com a participação da União, através do Ministério dos Transportes, e dos Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, para coordenar a construção dos ramais Guarapuava/PR – Engenheiro Bley/PR (Lapa) e Cascavel/PR – Maracaju/MS.
O plano de expansão da Ferroeste, que havia sido vetado pela União, é aprovado por unanimidade, no Congresso Nacional, através de projeto de lei (PNL 85) relatado pelo deputado federal André Vargas (PT/PR). A PLN 85 insere previsão de recursos no orçamento do Governo Federal para a construção do trecho Cascavel/PR – Maracaju/MS. O projeto, conseqüentemente, passa a integrar o Plano Plurianual (PPA) do governo brasileiro. Inicialmente foi alocado R$ 1,3 milhão para os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental da ferrovia.
A ampliação da ferrovia, no trecho Guarapuava/PR – Engenheiro Bley/PR (Lapa) passa a integrar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal. O projeto também poderá captar outros recursos públicos e privados ou financiamento do BNDES e de bancos privados.
A bancada federal do Paraná no Congresso Nacional, coordenada pelo deputado Dilceu Sperafico (PP), a pedido do presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, apresenta emenda de remanejamento no orçamento no valor de R$ 13 milhões para que a empresa avance nos estudos dos ramais Guarapuava/PR – Paranaguá/PR e Cascavel/PR – Foz do Iguaçu/PR.
Dezembro/2008
O diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, reúne-se com o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, em Curitiba, com o objetivo de apoiar o início das obras da ferrovia que ligará Cascavel/PR e Foz do Iguaçu/PR.
12/dezembro/2008
A Ferroeste constitui um grupo de estudos intergovernamental para viabilizar o início da construção dos novos ramais. Participam do coletivo a Ferroeste, o IAP (Instituto Ambiental do Paraná), a Mineropar, o Conselho do Litoral (Colite), a Agenda 21 da Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Paraná (SEMA) e o Lactec.
18/dezembro/2008
Realização do “I Seminário Técnico de Planejamento da Expansão da Ferroeste”, em Curitiba, para definir os termos de uma nova parceria entre a Ferroeste e o Exército Brasileiro com vistas à construção dos novos ramais da ferrovia.
23/dezembro/2008
Reunião do presidente da Ferroeste com o presidente da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., empresa vinculada ao Ministério dos Transportes, José Francisco das Neves (Juquinha), e com o diretor geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot. O objetivo do encontro foi dar continuidade ao projeto de parceria para a construção do ramal entre Cascavel/PR e Maracaju/MS.
9/janeiro/2009
O Lactec inicia levantamento da capacidade de produção e também de projeção de cargas ferroviárias potenciais das regiões Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina. O prazo estimado para a conclusão do estudo é de três meses.
19/janeiro/2009
Primeira reunião sobre as vantagens e desvantagens da eletrificação das operações ferroviárias na Ferroeste realizada com técnicos da Copel, Itaipu e consultorias.
27/janeiro/2009
A Ferroeste e a Prefeitura da Lapa anunciam a formalização de um “termo de cooperação técnica e operacional” destinado a identificar as potencialidades turísticas e econômicas do município a serem exploradas com a construção do ramal Guarapuava/PR – Paranaguá/PR.
Fevereiro/2009
Lideranças políticas de Posadas, capital da Província de Misiones, na Argentina, e de Encarnación, capital do Departamento de Itapúa, no Paraguai, manifestam interesse no projeto do ramal ferroviário até Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, e que passa pelo Sudoeste do Paraná.
9/fevereiro/2009
Primeira reunião, em Brasília, da Comissão integrada pelo Ministério dos Transportes, Governo do Paraná e Governo do Mato Grosso do Sul, para discutir alternativas e modelos de gestão da construção do ramal Guarapuava/PR – Guaíra/PR – Mundo Novo/MS – Maracaju/MS. O mesmo grupo será responsável pelo ramal Guarapuava/PR – Paranaguá/PR. Participam do encontro o secretário executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Oliveira Passos; o Coordenador do PLNT – Plano Nacional de Logística de Transportes, Marcelo Perrupato; o Diretor Geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo; o secretário de Transportes do Paraná, Rogério W. Tizzot; o diretor-presidente da Ferroeste, Samuel Gomes; e os secretários de Obras Públicas, Edson Giroto, e de Meio Ambiente e Planejamento, Carlos Alberto Negreiros, do Mato Grosso do Sul.
16/fevereiro/2009
A licitação para a compra de 500 vagões, em regime de registro de preços, vencida pela Amsted Maxion, resulta em economia de R$ 43,8 milhões para os usuários interessados em adquirir vagões para o transporte de suas cargas em parceria com a Ferroeste.
Fevereiro/março/2009
O Governo do Estado e a Ferroeste propõem ao setor produtivo um pacto em favor da expansão da ferrovia e do fortalecimento do modal ferroviário na região Sul e Centro-Oeste do Brasil. O governador Roberto Requião e o vice-governador Orlando Pessuti convocam agentes públicos e sociedade civil a se unir ao Governo na ação programática de reduzir os custos do transporte na região.
Março/2009
Ferroeste anuncia recorde bimestral histórico no volume de cargas transportado nos meses de janeiro e fevereiro de 2009 (325,5 mil toneladas). Os meses de janeiro e fevereiro, isoladamente, também obtiveram recorde de movimentação em relação aos mesmos meses de anos anteriores.
4/março/2009
Ferroeste inicia contatos com prefeituras da área de influência da ferrovia com o objetivo de estabelecer parcerias de cooperação técnica para adequar o traçado dos novos ramais ao plano diretor e ao planejamento estratégico dos municípios.
30/março/2009
A Comissão de Consolidação da Ferroeste – integrada pelo Ministério dos Transportes e secretarias de Estado do Paraná e Mato Grosso do Sul, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Ferroeste – reúne-se na sede do ministério, em Brasília, para avançar nos estudos de orientação do modelo de gerenciamento das obras de expansão da Ferroeste.
Abril/2009
Pelo terceiro mês consecutivo, a Ferroeste bate o recorde de movimentação de cargas, com o volume de 132,1 mil toneladas úteis (TUs) e o faturamento de R$ 1,8 milhão. Com este resultado, a empresa também alcançou um recorde trimestral, movimentando um total de 457,8 mil toneladas úteis (TUs) durante os três primeiros meses do ano.
Nova diretoria do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) manifesta apoio ao projeto de expansão da Ferroeste.
16/abril/2009
A participação gaúcha no projeto interestadual de construir um ramal da Ferroeste ao Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina começa a ser discutido no âmbito do governo do Rio Grande do Sul. O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, reúne-se, em Porto Alegre, com o diretor de Planejamento da Secretaria de Infra-Estrutura e Logística (Seinfra) do Rio Grande do Sul, Paulo Lomando, e com o Diretor de Captação de Recursos e PPP da Secretaria do Planejamento e Gestão, Charles Schramm.
7/maio/2009
O governo do Mato Grosso do Sul assume, em Mundo Novo (MS), o compromisso de pagar o projeto de construção da ponte que vai unir o Paraná e o Mato Grosso do Sul através de ferrovia. A ponte sobre o Rio Paraná, liga os municípios de Guaíra (PR) e Mundo Novo (MS). A decisão foi anunciada durante reunião da Comissão para a Consolidação do Projeto da Ferroeste, grupo criado pelo Governo Federal em conjunto com o Paraná e o Mato Grosso do Sul com o objetivo de agilizar a ampliação da ferrovia.
8/maio/2009
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia em entrevista ao jornal Correio do Estado, de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, “a liberação de R$ 2,3 bilhões para a implantação de uma nova ferrovia ligando Maracaju a Cascavel, no Paraná”. O projeto de expansão referido na matéria é o da Ferroeste.
Maio/2009
Grupo de cooperativas, empresas privadas e exportadores de pequeno e médio porte anunciam a retomada das exportações do Paraguai através do Porto de Paranaguá graças a um acordo firmado com a Ferroeste. O “Projeto Cascavel”, na prática, retoma as exportações do Paraguai por ferrovia no Brasil. Investidores paraguaios manifestam que querem construir um complexo graneleiro no Porto Seco existente no terminal da Ferroeste em Cascavel.
O Paraguai pode financiar 50% de uma ponte ferroviária entre Foz do Iguaçu, no Brasil, e Puerto Presidente Franco, no Paraguai, como forma de cooperar na viabilização do ramal de 170 quilômetros da Ferroeste ligando Cascavel a Foz do Iguaçu. A intenção foi formulada pelo vice-presidente do Paraguai, Federico Franco, na Expo Santa Rita, durante encontro que reuniu o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, autoridades ministeriais e produtores rurais daquele país.
Governo gaúcho dá mais um passo no sentido de participar efetivamente do projeto de expansão da Ferroeste no Sul do país. A Secretaria de Infra-Estrutura e Logística (Seinfra) e a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplan) do Rio Grande do Sul, em conjunto com a Ferroeste, decidiram, apresentar o projeto aos 248 municípios que participam dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), que serão diretamente beneficiados pelo ramal ferroviário a ser construído até Chapecó, no Oeste catarinense.
20/maio/2009
O governador do Departamento de Alto Paraná, Paraguai, Nelson Aguinagalde, o vice-ministro da Pecuária do Paraguai, Armim Hamann, e o vice-ministro do Comércio do Paraguai, Agustín Perdomo, divulgaram a “Carta de Santa Rita” apoiando a extensão da ferrovia até o Paraguai. O manifesto objetiva acelerar a construção da ponte sobre o rio Paraná e fazer avançar o projeto do corredor bioceânico unindo os portos de Paranaguá e Antofagasta, no Chile.
2/junho/2009
O governador Roberto Requião, em reunião com a Ferroeste, pediu agilidade nos projetos de extensão da ferrovia. O governador pretende estruturar até 2010 o financiamento da obra e os projetos de engenharia necessários à licitação. A prioridade é o trecho entre Guarapuava e o Porto de Paranaguá, que vai otimizar o escoamento da produção dos estados do Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, além do Paraguai.
Junho/2009
A Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar) aprova todas as “moções de apoio 2009” favoráveis aos projetos de expansão da Ferroeste apresentadas em plenária da entidade pelas representações de Assis Chateaubriand, Cascavel, Foz do Iguaçu e Palotina.
9/junho/2009
O projeto de expansão da Ferroeste foi apresentado pelo presidente da empresa, Samuel Gomes, na Escola de Governo. O governador afirma que projetos de expansão ferroviária são uma “necessidade nacional”. O secretário de Obras Públicas e Transportes do Mato Grosso do Sul, Edson Giroto, declara, na Escola de Governo, que seu Estado discute com o Paraná a possibilidade de ser sócio da Ferroeste. Representantes da Unicoop (União Nacional das Cooperativas do Paraguai), Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), Crea (Conselho Regional de Engenharia do Paraná), prefeitos de Marechal Cândido Rondon e Irati, o General de Exército Ítalo Forte Avena, chefe do Departamento de Engenharia e Construção (DEC), apóiam a expansão da ferrovia paranaense.
15/junho/2009
O presidente em exercício do Paraguai, Luis Federico Franco Gómez, adianta, em Assunção, durante reunião com o presidente da Ferroeste, ministros de Estado e o Grupo Propulsor de Integração de Projetos Ferroviários (liderado pelo governador do Departamento de Alto Paraná, produtores e empresários da região de Santa Rita), que o presidente Fernando Lugo levará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no próximo encontro de líderes dos dois países, a proposta de dar andamento imediato à construção do ramal da Ferroeste entre Cascavel e Foz do Iguaçu e sua ligação com a cidade vizinha de Puerto Presidente Franco através de ponte ferroviária.
17/junho/2009
As obras dos novos ramais da Ferroeste, previstas para começar em 2010, terão a participação do Exército Brasileiro. A forma de participação foi discutida em reunião com o Departamento de Engenharia e Construção (DEC) do Exército, em Brasília. O encontro foi um desdobramento do "I Seminário Técnico de Planejamento da Expansão da Ferroeste", realizado no dia 18 de dezembro de 2008, em Curitiba.
01/Julho/2009
Depois que começou a utilizar a linha da Ferroeste para transportar soja da região de Cascavel para Guarapuava, onde tem uma fábrica de óleo, a Coamo – maior cooperativa da América Latina e segunda maior exportadora do Paraná – teve uma redução superior a 30% no valor do frete quando comparado com o transporte por caminhão.
07/Julho/2009
O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, representantes da agricultura, indústria e comércio, e líderes do executivo e do legislativo do eixo Cascavel-Foz do Iguaçu e do Departamento paraguaio de Alto Paraná, elaboram a “Carta de Foz do Iguaçu pela Integração Ferroviária Brasil-Paraguai”, na sede da Associação Comercial de Foz do Iguaçu (Acifi), e criam um “Grupo Impulsor” para viabilizar o projeto da ferrovia na região.

A expansão da Ferroeste, em suma, é irreversível. O Ministério dos Transportes já aprovou o essencial do projeto e os estudos técnicos, econômicos e ambientais do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec) demonstram a viabilidade da construção dos novos ramais.
A Ferroeste já está em linha com o futuro!
E o Mato Grosso do Sul nos trilhos do D E S E N V O L V I M E N T O!

P.S.: É preciso deixar registrado que até onde se divulga, nenhum dos municípios de Mato Grosso do Sul está se preparando para receber esses trilhos de desenvolvimento e o resultado dessa inércia pode ser uma surpresa não muito agradável. Serão R$ 540 milhões de reais sendo injetados nas economias desses municípios! Onde esta o planejamento?!
Danilo Fornazari – Administrador

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